quarta-feira, 25 de junho de 2014

hoje descobri que és tal e qual o café. és amargo e um tanto banal. as tuas palavras correm do açúcar branco , para a cor negra do grão. consegues perseguir trinta e uma sensações, e fazer com que eu sinta as tuas palavras perseguirem o meu corpo. bebo um travo de café, tento que não me queime a língua, já tu, sempre me persuades com o teu olhar como se uma labareda te envolve-se num ténue acto. e sabes, quando bebo café saboreio aquele gosto amargo durante horas, e peço que ele permaneça lá bem no inicio da minha garganta, que me aqueça o coração. tal como tu, o café é um dos diários que me dá prazer prescrever diariamente.
(bem sei que gostas de café, eu cá prefiro-te a ti)

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