quinta-feira, 12 de junho de 2014

O frio.
Armazená-lo e injectá-lo fria e cruamente no coração. Sem aviso prévio. Um baque instantâneo e deixar o peso que ninguém quer ter amarrado às suas pernas. Dissolvo os meus problemas em cada sorriso teu e tento, ó se tento! arranca-los pela raiz no lamacento que é o meu subconsciente. Esforço-me, e espeto uma faca no meu peito cada vez que falho. Cada vez que tenho de dar a conhecer uma fragilidade. E luto. Luto contra a vontade de te falar dos meus problemas que não interessam nem ao mais benevolente das santinhas. Mas por vezes,



...expludo.
As lágrimas são o meu caminho da tranquilidade. As palavras assumem o papel mãe e embalam-nos até ser noite, até não termos força, até que a vida volte a fazer sentido. Nesses lodos da vida, só espero a tua mão ao teu lado. O egoísmo toma posse de mim e quero a tua atenção como os esfomeados querem uma migalha de pão. Deixas-me sôfrega de atenção. E sim, vou ser brava. Vou mandar-te embora. Mas internamente, o desejo é o de que te tornes em letras e que me abraces no conforto do teu amor. Sempre lá para ti. Podes gritar, mandar-me embora. Ao teu lado é o meu porto seguro, e confia quando digo que se esse porto seguro estiver a desabar, darei as entranhas para voltares a recompor-te. Exporto em ti todos os paraísos possíveis e imagináveis.
Um porto seguro. No seu verdadeiro significado. A implementação de ti na vida. És o título do qual não vou abdicar. Escreve na isto tua alma e enche o coração de mim. Sempre tua.

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